O céu está turvo nuvens carregadas
A lua e as estrelas estão escondidas
Um dilúvio prestes a desabar na terra
Caindo torrenciais gotas de lágrimas
Só um fino cobertor para me aquecer
A frieza toma conta do meu corpo
A lâmpada apaga o último fio de luz
O quarto se torna um lugar sombrio
Tomando um ar frio de um mausoléu
Mormulho seu Santo nome no silêncio
Querendo a aceitação do seu amor
Estou só contrito com os pensamentos
Vivenciando a sua ausência cortante
Pensando em tudo que está por vir
Vagueando tenta encontrar o alento
Do seu ser acariciando o meu triste ser
Porventura leva contigo as maledicências
Deixa as gotas que vão irrigar a felicidade
O dia vai chegando no leito um moribundo
Aguardando a luz que flui ao nascer do sol
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário