sexta-feira, 1 de abril de 2016

A viagem ao centro do eu

Vou em busca
Da sombra daquele
Que fui um dia
A viagem ao centro do eu
É inevitável
Na procura de mim mesmo
Os conflitos de minhas querências
E a ansiedade pelas conquistas
Fizeram de mim um obstinado
Perdido em lamúrias
Não sei em que instante
Perdi o contato com meu ser criança
Vejo na face os traços do tempo
Corroendo as minhas energias
Na transparência da vidraça
Não consigo ver a minha imagem
Só o vulto do que fui um dia
Sonhos esquecido em algum
Lugar do subconsciente
Alguns vividos  outros adormecidos
A inconstância do mundo real
Faz da realidade um pesadelo
Reacendendo o sonhar de menino

Osvaldo Teles

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