domingo, 3 de abril de 2016

O candeeiro apaga

O candeeiro apaga
O seu último fio de luz
Tateio na escuridão
Querendo o seu chamego
Chamei a deusa vénus
O ingrediente do amor
Deito-me ao seu lado
As ideias ficam perdidas
Perdido na noite
A tensão me tira o sono - que corre de mim
O grito preso na garganta,
Não posso soltá-lo
Uma miragem surge
Em minha frente
O seu aroma impregnado
Nas minhas narinas
Pela frestas nas telhas
As estrelas se mostram
Mostrando a sua luminosidade
Na vidraça a lua emoldurada
Seria um cenário perfeito

Osvaldo Teles

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