domingo, 23 de julho de 2017

Quanta saudade

Quanta  saudade de outrora
De sentar no banco da praça
Jogando conversa fora
Sem preocupar com o amanhã
Ao lado da matriz era a reunião
Na roda com os amigos
O violão plangia o melodia
Que embalava os sonhos da gente
As jasmins impregnado no ambiente
O sereno da madrugada sobre a cabeça
Uma pinga para combater a frieza
Apreciando o brilho das estrelas
Ninando as fantasias nos braços da amada
Olhávamos o céu e perdíamos no infinito
Infinitas possibilidades vem a nós
Com pranto nos olhos bate a nostalgia
Dos momentos felizes que vivemos
Lembrarei-me de que foi vivido
Deixei tudo guardado nas lembranças
Que vão dando sustentação para prosseguir
A engrenagem ligando-me as minhas origens

Osvaldo Teles

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