quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Nada me amedrontava

A vida não dava-me, nenhuma risada
Olhava para mim, com a cara sisuda
A cada passada, os obstáculos aumentam
Ela não tinha nenhum, interesse de aliviar
As dificuldades faziam, parte dos meus dias
Traçava projetos, ela contradizia-me
Disputava comigo, um segundo que sobrava
A cada derrota eu tentava,dar volta por cima
Mesmo ela me maltratando, desta forma
Eu lhe amava, porém a morte me namorava
Fiz careta para os problemas, estava nem aí
No choro tentei aliviar as frustrações
Tentando purificar a minha alma
Para que nos lábios ficassem um sorriso
Retirando  as gelhas da testa
Eu um lapso,perco o controle sou dominado
Por um estado transitório, de insensatez
A lógica se esconde dentro da inconsciência
Lento ficam os movimentos, a fala sai lenta
Não alcançando os ouvidos,do complacente
Vejo o meu castelo, de cristal despedaçar
A oração que flui, em sua devoção
Rogo a clemência do altíssimo, para o alívio
Abri os seus braços, para o meu amparo
Para  sustentar-me, de cada tropeço
És a força revigorante, que trago no peito
Dando-me com troféu, a minha vitória
Depois de tantas, batalhas travadas
Vou colher com a, sua graça os frutos
Nada me amedrontava, Ele estava comigo

Osvaldo Teles

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