sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Labirinto existencial

O silêncio abre a porta da alma
No labirinto existencial me perdi
Queria largar nas voltas do labirinto
Os traumas porém eles me perseguem
Preso na imensidão do meu deserto
As dúvidas corroía-me por inteiro
Tendênciei ir em busca da certeza
Quando ela se aproximava
Vinha junto a ironia “o questionamento”
Sonegaram para mim as respostas
Parte com o coração em frangalhos
Com o ser totalmente dilacerado
Minha cruz já estava muito  pesada
Mesmo assim não deu para abandoná-la
A margem da estrada, era a minha sina
No alto, lá ficam os subterfúgios. Um Deus
Com sua benevolência a ouvir as súplicas
Suplicante um pecador pede sua clemência
Em um tom de desabafo ouves meu gemido
O suor confunde-se com as lágrimas
Abatido depois da lida vi em ti minhas forças
Nas orações ouvir Ele dizer não desanime
Estarei caminhando lado a lado contigo
Deixei com você só aquilo que lhe coube
O  seu sofrimento está comigo na cruz

Osvaldo Teles

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