Contemplativo diante do meu amigo mágico
Vejo o que está bem longe no além do eu
Quantas vezes procurei os resquícios
Daquilo que restava dentro do ser menino
Alucinações de uma criatura ilusória
Acalentando as insatisfações do homem
Para que o coração ficasse calmamente
Contrito com o físico e o espiritual
Não perco a fé que nasceu comigo
Traduzindo a calmaria tão desejada
Espetáculo é contemplar a face celestial
Imagens de uma sombra que perseguia
Avultando a clareza do que passou fugaz
Só ficando esculpidas as rugas na testa
Omite para o ego o que o mundo escondia
Os tropeços reproduziam o que sentia
Escorrendo no rosto o fruto da agonia
Querendo encontrar o eixo de sustentação
Esconde por trás do sorriso as lamúrias
Levando a mente ao auge da satisfação
Osvaldo Teles
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