Solitário estava no meu próprio mundo
A porta da alma se abriu para a sua entrada
Penetrastes no universo da minha solidão
Quebrando o estado melancólico que vivia
Publicou no rosto o contentamento da gente
Assumindo os batimentos do meu coração
O domínio foi aos poucos e definitivo
Achei o ponto do equilíbrio emocional
O animal ganhou status de racionalidade
Preso fiquei neste nó que me envolvia
Atado deixou com seus saborosos beijos
Acreditar que tudo ia mudar é que o resta
Aproveitar de tudo um pouco não é certo
Sabedor da sua teia deixei ser conquistado
Tom de festa se transformou o ambiente
No âmbito da inconsciência era consumido
Confio no poder de adaptação ao sistema
Dias após dias chorei copiosamente a falta
O peito se encontrava lacrado pelo medo
Da entrega compulsória e incondicional
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário