Tirei o pé do chão rumei a lugares distantes
Porém as raízes ficaram preso no lugar
Andei em terra longínqua e desconhecida
Alheio o que me espera na primeira esquina
Despeço das ciladas que o destino armou
O cruzeiro anuncia os perigos das curvas
Muitas vezes o desconhecido dava medo
O galo ao cantar fazia recordar o amanhecer
As recordações não me afastou das origens
Vou regressando ao tempo bom da infância
Desesperado para chegar ao ponto de partida
Poeira espalhando pelo rosto desenha
As frustrações que fizeram quase desistir
Não quis olhar para trás para não ver
Para não ver o que já tinha percorrido
Nem fixar o olhar para frente para não ver
A distâncias que me faltavam percorrer
E deparar com a porta de minha casa
Abraçar a amada e falar que a amo
Tirar o pó do corpo e repousei em seu peito
Renasci como se renasce das cinzas
Recomeçando do meu ponto de partida
A criança sonhadora não deixe morrer
Não morrendo os sonhos dentro de mim
Osvaldo Teles
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