Escorrem copiosamente pelos meus olhos
Ouço o meu próprio gemido dolorido
Escondendo dos lábios o meu sorriso
Retirando dos olhos aquela alegria
Entalhando na testa muitas tristezas
Colocando para fora o que está preso
Libertando as lembranças que me consome
Ficando aparente como a alma se sente
Margeei sozinho os limites da solidão
Entristecida querendo sentir seu alento
Uma dor veemente me corre por dentro
É o cérebro respondendo a sua ausência
No pensamento guardo as experiências
De tudo aquilo que vivenciamos na vida
No coração ficaram marcas da despedida
Fixando na minha memória sua imagem
Que levo comigo por minhas andanças
Veloz busquei as saudosas recordações
Querendo de volta a desejada felicidade
Osvaldo Teles
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