segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Não sei para onde vou

Impaciente não sei para onde vou
ONem onde este caminho me levará
As muitas setas me deixam confuso
Elas apontam para toda as direções

Como se estivesse em uma encruzilhada
Os pontos cardeais perdem a utilidade
Não sei interpretar a sua indicação
Sem saber qual a direção a seguir

As luzes do final túnel se apagam
Mesmo assim sigo os meus instintos
Sobrevivo em ambiente muito hostil
Em todos os lados tem víbora traiçoeira

Pronta para dar o bote certeiro e fatal
Ergo a cabeça para o alto em busca
Da presença da minha estrela guia
Lá está ela em meio as constelações

No meio dos astros linda a brilhar
A minha bússola interior é acionada
Para orientar o rumo a ser tomado
Peço a Deus para guiar os passos meus

Osvaldo Teles

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