terça-feira, 10 de março de 2020

Entreguei-me

Entreguei-me alucinado a sua boca, te beijei
Meu sangue me queimando todo por dentro
Em ebulição ele corria quente nas entranhas
A sensação era que a vida estava esvaindo-se

A entrega plana nossos corpos já conheceu
Seguimos realizando nossas fantasias eróticas
Nas loucuras que fomos capazes de fazer
O que queríamos era aproveitar nosso tempo

Oh! Um temporal de emoções nos dominava
Só pensei nos momentos que tínhamos a viver
Tendo em meus braços a minha esposa amada
Parecia até que os ponteiros do relógio paravam

Era quando a alma viajava fora do nosso corpo
Tentando se encontrar com a sua alma gêmea
Compulsivo quis por vezes tomar conta dos atos
Mas o sentimento mais forte assume a situação

A cada toque a alma ganhava sua vida própria
Dominando as fantasias deste belo momento
Margeando a margem da loucura chegamos
A plenitude do prazer da nossa entrega plana

Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário