Sinto-me atado nessas engrenagens
De uma sociedade cheias hipocrisias
Sou envolvido nas suas libertinagens
Provocando-me uma grande paralisia
Pervertida me atrai para as suas teias
Arma armadilhas só para me perverter
Quisera me transformar em sua pareia
Usou todas artimanhas para converter
O meu pensamento é um só: liberdade
Quebrando os nós que me prenderam
Irei me separar da sociedade que fede
Como corrente que meus pés ataram
Fedorenta esta burguesia apodrecida
Exalando odores que o corpo contém
Sátiro o espírito vagueia solitariamente
É sabido que não vale nem um vintém
A procura de algo inexistente o caráter
Manter as aparências de si é essencial
Aconteça que aconteça precisa conter
Vivendo presa no seu mundo existencial
Osvaldo Teles
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