sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Quebrei as grades

Quebrei as grades que prendiam-me
A águia peregrina ganhou a liberdade
Tentaram podar as minhas asas
O meu instinto águia suplantou no impulso
Levantei vôo livre de amarras viajei
Buscando o reino perdido das ilusões
Parei estupefato na ilha encantada
Até chegar  tinha pegado muitas ventanias
O sonar do amor orientou-me
Colecionei muitas aventuras e desventuras
Fizeram refletir, trouxeram-me aprendizado
Na transparência das águas reflete a imagem
Na imensidão do espaço não tinha obstáculos
Dava vôos rasantes sem medo das armadilhas
A mente ditava a velocidade da viagem
Era só bater as asas à favor do corrente
Livrei-me de todas as arapucas
Porém fui preso pelos  laços do amor
Ganhei a verdadeira liberdade
Nos braços da mulher amada
Levou-me a todos lugares sem sair do lugar
Fazendo encontrar o planeta do amor
Onde ficamos à promessa do amor sem fim
Deixamos de ser peregrinos da existência
Rumamos em direção ao centro do eu
Amarrados pelas linhas imaginária da vida

Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário