domingo, 25 de abril de 2021

A morte

Em sua armadura negra está por vir

Com sua foice nas mãos és o terror

A morte é a companheira constante

Armava armadilha para me prender


Desvencilhei mudei ate de caminho

Às vezes conseguia lhe dá dribles

Mudei até de trilha para não lhe ver 

Corria como um sujo corre da cruz


Só para não cruzar com a bendita

Prontíssima para tentar surpreender

A qualquer vacilo ela estava aposto

A danada é traiçoeira fica a espreita


Nas esquinas da vida me esperava

Por mais que corresse me aguarda

Preparada para sua última cartada

Pronta para dar o seu bote certeiro


Não estou pronto para ser abortado

Precoce deste mundo que me pariu

Os sonhos intensos ainda ferviriam

A alma vai se sentindo muito jovem


Osvaldo Teles



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