Cansei de dar soco na ponta de ferro
De lutar com os inimigos invisíveis
Faço de tudo para não ocorrer erro
Tornando as batalhas impossíveis
Doidas ficam as feridas adquiridas
O coração sangra dentro do peito
Derramando as lágrimas sofridas
Ficando o corpo estendido no leito
Choro as mágoas que me maltratam
Estampando a sua marca no rosto
Entristecido a alegria se desidrata
A felicidade vai perdendo seu posto
O que estava por vir me apavorava
As histórias vão sendo construídas
Apavorante é o medo do fantasma
As passadas foram descontraídas
Com as forças que estão guardadas
Sairei de trás das minhas trincheiras
Com as armas que foram me dadas
A alma luta igual uma brava guerreira
Osvaldo Teles
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