Com a humildade no meu coração
Para não perder a minha essência
As quedas passavam ser inevitável
O meu tempo tudo era muito fugaz
Não dava para ver a bela margem
A correria do dia a dia me cegava
Pensava que era apenas miragem
Não dando alívio para meu espírito
Fugi muitas vezes dos meus medos
Colocando nas mãos do meu Deus
Na esperança que tudo desse certo
Reflexivo seguindo firme na estrada
Só eu e a minha sombra caminhava
Fiquei a conversar comigo mesmo
Lá no final das minhas caminhadas
Buscando a consistência do corpo
Dando o suspiro do deve comprido
Depois de trilhar os caminhos difíceis
Deixando ao longo meus fragmentos
Que o tempo se encarregou de colar
Osvaldo Teles
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