quarta-feira, 21 de abril de 2021

Meu tempo

Com a humildade no meu coração

Para não perder a minha essência

As quedas passavam ser inevitável

O meu tempo tudo era muito fugaz


Não dava para ver a bela margem

A correria do dia a dia me cegava

Pensava que era apenas miragem

Não dando alívio para meu espírito


Fugi muitas vezes dos meus medos

Colocando nas mãos do meu Deus

Na esperança que tudo desse certo

Reflexivo seguindo firme na estrada


Só eu e a minha sombra caminhava

Fiquei a conversar comigo mesmo

Lá no final das minhas caminhadas

Buscando a consistência do corpo


Dando o suspiro do deve comprido

Depois de trilhar os caminhos difíceis

Deixando ao longo meus fragmentos

Que o tempo se encarregou de colar


Osvaldo Teles



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