domingo, 4 de junho de 2017

Arrudiei

Arrudiei os quatro cantos do mundo
A procura de minhas respostas
Enganei-me estava dentro de mim
Largado no meio do nada
Os meus fantasmas assombram-me
Os pés que esmagam as minhas
Possibilidade eram os meus próprios
A lugares longínquos levaste-me
Os cascalhos castigavam-lhes
Machucado o coração sangrava
Os olhos lacrimejaram gota a gota
Mesmo assim tinha que continuar
Sepultei as desventuras sofridas
Para o renascimento da esperança
Fui meando os limites das minhas forças
A dinâmica dos acontecimentos são fugazes
Os contornos das encruzilhadas
Sempre guardam algumas surpresas
No espelho da nascente refletem
A imagem distorcida de uma faceta
Polida pela ação dos ensinamentos
Ensinarias-me a vida a superar
Todas as dificuldades que me é imposto
Pondo-me um fulgor nas minhas entranhas
Fazendo-me reerguer de cada tropeço
A fórmula do contentamento
Estava dentro da minha algibeira
Ouço a voz da razão me orientando
Levo a força do amor no coração

Osvaldo Teles

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