domingo, 13 de agosto de 2017

Enquanto as horas passam

Enquanto as horas passam
Fico vidrado nos ponteiros
E por vezes os olhos na porta
Ansioso para sentir o seu cheiro
Via os dias morrendo por trás dos morros
A lua majestoso despontava lá no céu
As estrelas eu ficava admirando
Na esperança de ver o seu belo rosto
Os pirilampos davam o jogo de cena
Ouvia os grilos cantarem em sinfonia
Do não escutava o som das suas passadas
Não aguentava a angústia da espera
Dentro de mim tudo estava bagunçado
Coração bate fora do compasso
Não me acalmo até a sua chegada
A tranquilidade fica expressa na face
Comemorativo tudo ao em torno se tornam
Fervoroso o meu corpo lhe recebe
Ao vivo e a cores  cais em meus braços
Um lindo filme começa a ser rodado
As nossas histórias fundem-se na entrega
Toda a espera será recompensada

Osvaldo Teles

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