domingo, 28 de agosto de 2016

Anelos do amor

Estava  preso aos meus medos
Enrolado em uma mortalha
Mortificada a alma deixa a matéria
Estática olhando para o nada
Um ponto solto no espaço
De repente te achei no além
Preenchendo o vazio existente
Algo me acorda do meu leito
Despertando dos meus pesadelos
Indicando-me o caminho dos sonhos
Brindamos a ressurreição das fantasias
Conduzindo-me  a lugares distantes
As paragens surgindo ao nosso alcance
Ramos de louros ornamentando um ser
Cuase divinal, um colar de pérolas negras
Coloquei em seu lindo pescoço
Tirei a minha túnica me despi diante de ti
Adrenalina correndo em nossas veias
Os teus contornos em minhas mãos
Vou tocando lentamente buscando
Os pontos sensível até chegar ao êxtase
Anelos de amor nos levando a união

Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário