domingo, 28 de agosto de 2016

Quantas noites

Quantas noites vi clarear
Fiquei de joelhos orando
Pedindo clemência ao Divino
Fiz uma introspecção
Tentando colar o elo partido
Seguir a minha via sacra
Em muitas passagens
A cruz ficará pesada
Tentei abandonar várias vezes
A margem da estrada, cansado
Porém é muitas cenas ela ficará leve
Achei ajuda para carrega-la
Deixando suave as passadas
Era a força de Deus agindo
Ele estava ouvindo as minhas preces
Botando uma divindade humana
Uma deusa em forma de mulher
Para que possamos andar lado a lado
Com o olhar no mesmo horizonte
Trazendo o brilho dos astros até a mim
Renovando os motivos para prosseguir
Adeus eu dei a insônia, no seus braços
Encontrei sussego e no aconchego repouso
Toda a inquietação que agitava o coração
Em um sopro inesperado fechou-se a porta
Ficando ausente aqui dentro o sofrimento
Só se ouve o son dos suspiros dos corpos
Adormecidos, depois de toques e carícias
Em uma mistura do profano e o divino sentir
A química nos atraí, combinação perfeita
Entre amar e possuir, quão bela criatura
O quarto tornou-se o templo sagrado
Do belíssimo e divino sentimento”o amor”
Variações comportamental acontecerão
Vindo pureza a invés de desregramentos
Aspereza não existiam em nossos atos
Passamos a viver em perfeita comunhão

Osvaldo Teles

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