segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Pedi licença a tristeza

Procurei em algum canto a felicidade
Pedi licença a tristeza
Ela insistia dizer não, aflito eu ficava
Para me retirar de sua presença
Bati a porta da ingratidão ela foi solicitada
Disse para ela bati na porta errada
Quero mesmo é encontrar a compreensão
E relatar para ela tudo que passa comigo
Contagem regressiva eu fiz
Para ela anistiar a minha alma
Liberta, para que fosse em busca
Da sua outra metade, se completando
Sabedoria me acompanha não posso
Prosseguir sem ti, me darás discernimento
Anda ao meu lado, fica a espreita
Para dar orientação em situações adversas
Somos carne da mesma carne: terreno
Espírito do mesmo pai: celestial
Porém os dois se encontram no espaço
Tornando-os filhos da mesma mãe terra
O sagrado se materializa no matrimônio
Aliança feita entre homem e o ser supremo
Tornando o lar a casa do pai, pedaço do céu
Sigo os seu ensinamentos para não trazer
O sofrimento para o nosso convívio
Fazendo do amar a nossa partilha
Do que há de melhor em nós mesmos
Moldando-nos completamente ao outro

Osvaldo Teles

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