domingo, 19 de fevereiro de 2017

Já não sou o mesmo

Já não sou o mesmo de ontem
As transformações estão desenhadas
As rugas tomam conta da testa
Tive pressa da chegada, corria
Peguei a mala e enche de ilusões
O sideral exercia um fascínio sobre mim
Fostes guiando-me pelas constelações
Nas galáxias marcamos o nosso encontro
Deixei ir ao além o meu imaginário, viajou
Busquei o teu rosto em cada astro
Não dava limite sempre quis pegar  estrelas
Para fazer um colar para o seu pescoço
E sobre o altar mor admirar a bela divindade
Posta a mim como uma esplendor de mulher
Amar-te-ei por toda a minha existência
Busco o soneto para versar o amor
Tendo o privilégio de estar contigo
Nas linhas da vida vamos tecer o destino
Afagando o ego com as sua declarações
És o meu grande presente do Criador
Fazendo o encontro da carne divinal
A passagem do terreno para o celestial
Nada é tão perfeito quanto a união corporal
É a ignição dando partida para os sonhos
É só liberar as amarras que nos prende
Não sendo mais possível ficarmos
Presos ao plano terreno o céu é o limite

Osvaldo Teles

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