quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Sozinho na estação

Fiquei perdido sozinho na estação
Atravessei as passarelas da solidão
Fui abandonado à própria sorte
O trem passou e deixou-me a esperar
A locomotiva trafega a todo vapor
Sou passageiro errante querendo encontrar
No final dos trilhos depois de trafegar
A minha parada obrigatória meu pouso
Bom mesmo é deparar-me com a amada
No seu peito aliviar a fadiga, entrego-me
No seu ombro colocar a cabeça, desfaleço
Despertando vejo diante de mim um anjo
Suas mãos aplica o bálsamo relaxante
Drenando o mal que está a castigar-me
Finco os pés junto a ti para não sair jamais
Não fui condicionado para  andar só
Vamos entrelaçar nossas mãos
Para que possamos caminharmos unidos
Sem nos preocuparmos com as ciladas
Armadas pelo bendito destino, levantei-me
Embalando os meus melhores sonhos
São aqueles que você está sempre presente
Sonhando com a minha fonte de inspiração
Só em ti vou  repousar tranquilo
Ninando as frustrações que tiraram o brilho
Foi preciso chegar as cinzas para renascer
Sabes que as baterias foram recarregadas
Para alimentar as esperanças de um dia
Tornarmos novamente peregrinos do amor

Osvaldo Teles

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