Sou um andarilho
Neste bendito mundo
Sob a sombra do céu
Construí meu castelo
Cavalgando no lombo da esperança
Os sonhos tornaram-se alados
Viajando pelo imaginário
A felicidade passa ligeira
O movimento do vento topa no rosto
O belo horizonte risca o infinito
Fugaz o vento deixa as marcas.
Na face do homem vivido
Vivo no mundo da lua
O cometa é o meu colchão
As estrelas, o travesseiro
O mundo é um picadeiro
Sou um palhaço tristonho
Arrancando sorriso da alma
A tristeza fica escondida
Acalentando as frustrações
As pernas perdem as forças
O cansaço castiga o corpo
Tenho medo que a luz se apague
E que a vida saia de cena
Osvaldo Teles
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe pensar, entenderá que a culpa, os erros,as decepções e as desgraças são privilégios de uma vida consciente. A Morte não tem estes privilégios!Então, aproveitemos a vida enquanto ela protagoniza o espetáculo.
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