terça-feira, 25 de junho de 2013

Andarilho


Sou um andarilho
Neste bendito mundo
Sob a sombra do céu
Construí meu castelo

Cavalgando no lombo da esperança
Os sonhos tornaram-se alados
Viajando pelo imaginário
A felicidade passa ligeira

O movimento do vento topa no rosto
O belo horizonte risca o infinito
Fugaz o vento deixa as marcas.
Na face do homem vivido

Vivo no mundo da lua
O cometa é o meu colchão
As estrelas, o travesseiro
O mundo é um picadeiro

Sou um palhaço tristonho
Arrancando sorriso da alma
A tristeza fica escondida
Acalentando as frustrações

As pernas perdem as forças
O cansaço castiga o corpo
Tenho medo que a luz se apague
E que a vida saia de cena


Osvaldo Teles

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Se pensar, entenderá que a culpa, os erros,as decepções e as desgraças são privilégios de uma vida consciente. A Morte não tem estes privilégios!Então, aproveitemos a vida enquanto ela protagoniza o espetáculo.

    ResponderExcluir