segunda-feira, 24 de junho de 2013

Efigie


O que tu queres efígie infame
Porque oculta tua face de mim
Teu olhar é como navalha.
Funestas são as tuas palavras maléficas

Tira de tua cabeça a matilha do mal
Converte a palidez por sangue nas veias
Pensamentos maquiavélicos destroem sonhos
Fazendo-te entrar em estado de loucura

Devolve-te a vida criatura volúvel
Busca a onipresença da força renovadora
Alheia a fé, afronta a tua esperança.
Avultado o amor germinará nas tuas entranhas

Chega de guardar tanta irá
Desse jeito a essência da vida perece
Airoso teu corpo vira dejeto humano
Clamando por carinho e afeto

Irradia o bem que está dentro de ti
Abandona os vícios terrenos
Busca no mais profundo do ser
A energia que habita no teu interior

Terminal
Seu corpo suspira no mármore
Sua alma perdida entre céu e terra
Segue as estrelas que encontrará o caminho
Estarei de braços abertos para receber-te.

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