Sei que a morte um dia irá chegar
Minha carne os vermes vão comer
Enquanto ela não chega irei cantar
Com a incerteza terei que conviver
Não deixarei meu hoje para depois
Nem entregarei-me-ei a vida louca
Na profundeza do meu ser se opôs
A mulher da foice estava de butuca
O hipocondríaco suspirava por viver
Mesmo o espírito estando por um fio
Contemplo a face divina para reviver
Aqueles sonhos que perderam o cio
Brotar frondoso e forte para crescer
Fazendo a massa inerte se reerguer
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário