Em uma manhã fria e chuvosa
Os pingos batendo nas janelas
O romantismo assume o quarto
Os toques nos levam ao clímax
Como as labaredas nos queima
Fazendo arder em chama o ser
Os nossos lábios se procurando
Corpos enrolados nos madrigais
Entre uns goles e outros de café
Es o aquecedor dos corpos frios
As carícias vão nos aquecendo
A quentura corre nas entranhas
Igual a fogo queimando as veias
As peles se procuram em ritual
Vão se acoplando na perfeição
De uma paixonite avassaladora
A brasa de emoção nos acende
O silêncio mórbido é quebrado
Pelos sons dos nossos sorrisos
O tempo passa sem ser notado
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário