Perdido em um oceano de perguntas
Uma avalanche de dúvidas inundada
Não consigo desvendar as respostas
As interrogações chegam a perturbar
Paro perante o espelho não enxergo
Uma venda está tampando os olhos
Estou tentando um mergulho no ego
Para encontrar em mim os meus elos
Dentro da bolha as ideias se perdem
Minha consciência saindo galopando
Um misto de loucuras me acometem
Os fantasiosos vão me entorpecendo
No vazio a alma consegue se libertar
Livrando-se do intenso interrogatório
Liberta livre e solta no espaço estrelar
Em um longínquo processo migratório
Na busca incessante do lugar terreno
Deixando o celestial para a eternidade
Querendo o ponto de equilíbrio pleno
Devolvendo meu espírito a serenidade
Osvaldo Teles
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