Eu filho do barro
E do vento
Composto de
matéria
E de espírito
Mamãe concebeu-me
nu
O pecado original
colocou-me veste
Fui talhado para
felicidade
As mazelas dos
homens
Fizeram-me triste
Nasci para ser
grande
O sistema
tornou-me pequeno
O espírito tende
encontrar Deus
Porém a carne é
fraca
Concluído o ciclo
da vida
A morte é o que
me a guarda
A matéria voltará
ao barro
O corpo virará
esqueleto
Os ossos virarão
cinzas
O julgamento dos
meus atos
Será inevitável
Terei como
presente
O jardim do Éden
Ou minha alma
ficará presa
Olá! Não sou especialista em crítica literária, mas minha sensibilidade diz que esse é um excelente poema. Uma composição de um eu poético com sentimento profundo e contagiante. Parabéns!
ResponderExcluirEdelzuite Ramos