terça-feira, 15 de novembro de 2016

Agora eu sei

Agora eu sei, deixa para lá
Só queria mesmo beijar a sua boca
Sentindo o ar quente saindo dela
Levou-me ao entorno do paraíso
Sustentai-me os meus desejos libidinosos
Abri-me o teu ser para que possa entrar
Deslizo sobre o teu corpo até achar
O portão que dá acesso a sua intimidade
Como ficar parado diante do feitiço
Que sai de ti, traiçoeira tira a venda
Deixa-me ver através de sua alma
Faz-me transitar pelo seu imaginário
Contemplando a bela obra de arte
Levanto voo, pairado  sobre ti
Espontaneamente me leva aos sonhos
Guardas contigo os devaneios noturnos
Como um lobo uivo olhando para a lua
Madrinha de um amor embriagador
Quando a madrugada vai morrendo
O dia vai nascendo produzindo
Momentos utópico de corpos extasiados
Que vão se aconchegado na proporção
Que o frio vai aumentando
Estamos à flor da pele, ainda trêmulo
O canto do galo no poleiro nos fazendo
Despertar de uma maravilhosa entrega
Acabei de encontrar o gerador de enleio
A bebida que sai dos seus lábios

Osvaldo Teles

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