terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Assim caminham os devaneios

Assim caminham os devaneios
No sono perdido durante a noite
Indo desvairado para o abismo
Dos seus deliciosos lábios e suculentos
Abrindo-me uma lacuna impreenchível
Na noite de inverno, céu  nebuloso
Um lado da cama vazia, muito frio
Não gostaria que soubesse a falta que sinto
Do quente cobertor que é a tua pele
Que fazia ferver o meu sangue, braseando
Todo o meu ser,Intransponível  o coração
O coraçãozinho em bagaço, que só o perdão
Para renascer das cinzas, fortalecido
Com a criação ilusória das paixões exacerbada Como tirar uma carta nas mangas, magia
Com  estalo de dedos fazer tudo acontecer
Tirando-me o time da minha existência
Eu dormia como uma criança dormir
Quem sabe uma dia pudesse velar o teu sono
Admirando a fera adormecida ao lado
Esuberanza escondida em uma faceta
Abra-me as possibilidades de nova era
Tirando a inconstância da imaginação
tornei-me um homem que acredita no amor
Depois que foi apresentado a você

Osvaldo Teles

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