terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Serenou

Na noite serena serenou serenidade
Brumas refrescante envase a alma
Sedando as dores que maltrata a carne
Aplica a dose certa da sua substância
Composta do melhor que há em ti
Sacode-me, tange a tristeza para longe
Alegrar-me-ei com cada gesto de afeto
chego de mansinho mendigo seu carinho
Para que conter os desejos, desprende
Já não quero mais prantear, acordei
Com o santo remédio junto a mim
Comecei usar o gerúndio do verbo amar
Rasguei a  cartilha que só fala de sonhos
Estou envolvido com o  realismo presente
O que era ilusão tornou-se realidade, você
A atmosfera aquecida expande, explode
Estilhaços de amor por toda parte
Em brasa corpos ardente  procuram-se
Os beijos ardilosos tira-me o fôlego
À equidade dita o compasso dos meus atos
Dormi sendo eu levantei outro
Disse para mim mesmo só quero viver
Eternamente todos os meus devaneios
O utópico sempre  fascinou-me
Trazendo-me o real diante dos meus olhos
Vivenciado o sonho que acabou realidade

Osvaldo Teles

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