A sombra do jequitibá ouvia o vento
Soprando com toda sua delicadeza
Deixando todos os pelos arrepiados
Os poros se abrem e o ser sente frio
No topo a passarada fica cantando
Uma grande sinfonia e orquestrada
O tempo vai passar sem ser notado
Vou sentindo a bênção de está vivo
As trombetas anunciando o anoitecer
Na boca da noite a cortina celestial
Era retirada mostrando sua beleza
No terreiro me sentava enternecido
Sobre o céu estrelado vou apreciar
A formosura da noite de lua cheia
Seu feitiço aos poucos me envolve
Apossando-se de uma mente puritana
Pervertendo a minha alma ingênua
Meu recanto é o castelo encantado
Onde a bela descansa dentro dele
Vou ficar envolto nos braços dela
Osvaldo Teles
Nenhum comentário:
Postar um comentário