terça-feira, 25 de agosto de 2020

Fui degrau por degrau

Fui degrau por degrau sem pressa

Se corresse eu poderia não chegar

Queria chegar ao auge sossegado

Tinha que ser no tempo do criador


Tentei seguir as minhas passadas

Andava muito ligeiro e apressado

Ele ficava espreita só me carregar

Por mais que fosse longe o destino


Sempre estaria lado a lado comigo

Na vontade dele tudo ia acontecer

Então não tem porque me apressar

A empáfia fui deixando para o lado


Levei comigo a minha simplicidade

Usei a humildade como o amuleto

Para abrir o portal do meu sucesso

Tive muitas ajudas para prosseguir


Um ombro amigo para me consolar

Nos momentos  difíceis da jornada

Passando no mundo despercebido

Não pretendo causar qualquer alarde


Osvaldo Teles


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