Aprisionado estava em mim mesmo
Ansiava poder soltar as imaginações
Cruzar este imenso céu de meu Deus
Com toda agilidade dos passarinhos
Chegando na paz jamais imaginada
Abri minha gaiola como os pássaros
Bato as asas em busca da liberdade
Quando encontra a sua porta aberta
Nas nuvens viajo até aportar em mim
O prisioneiro de si mesmo se liberta
O sonho lhe transporta para fora de si
Ocasionando o choque de realidade
Tem o mundão lá fora para explorar
Em sobressaltos chegam as dúvidas
Por vezes tentam mudar o meu rumo
A linha do horizonte já não é cortante
O paraíso já não é assim tão distante
Aproximado vão ficar os dois mundos
Tudo só vai depender da capacidade
Que a minha alma tem para sonhar
Osvaldo Teles
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