No silêncio do espaço vazio
A alma lacrimeja sua solidão
Expressando as suas dores
Quando se encontra sozinha
Entristecidos ficam os olhos
Lágrimas torrenciais derrama
Sangrando um coração chora
Para afogar as suas mágoas
Vai aumentando a melancolia
Que os dias passam para noite
Estático fica um ser vegetando
Do lado de fora o tempo passa
Neste espaço sou espremido
Entre paredes vou me contrair
O grão de areia é maior que eu
Vou assumindo minha pequenez
A massa inerte a mente viajava
Vagueando nesse grande vácuo
O coração no peito fica apertado
Sentindo a falta que o amar faz
Osvaldo Teles
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