segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Alargo o horizonte

Alargo o meu pequeno horizonte
Os olhos se perdem na vastidão
Fico com o olhar preso no infinito
Sou engolido em sua imensidão

Buscando a religação com Deus
Recomeçar a busca interrompida
Vislumbro o ponto final da viagem
Fujo como uma presa foge do leão

Correndo de medo em disparada 
O homem enfrenta seus dilemas
Ficar parado ou dá suas passadas
É sabido pernas que não andam

Não leva o corpo a lugar nenhum
Meus tropeços serão inevitáveis
Pego em suas mãos para não cair
Enxerguei no final do túnel a saída

Sempre tive a bondade do Divino
Protegendo nas minhas jornadas
Encontro o repouso em seus braços
O espírito entra em estado de graça

Osvaldo Teles

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