Alargo o meu pequeno horizonte
Os olhos se perdem na vastidão
Fico com o olhar preso no infinito
Sou engolido em sua imensidão
Buscando a religação com Deus
Recomeçar a busca interrompida
Vislumbro o ponto final da viagem
Fujo como uma presa foge do leão
Correndo de medo em disparada
O homem enfrenta seus dilemas
Ficar parado ou dá suas passadas
É sabido pernas que não andam
Não leva o corpo a lugar nenhum
Meus tropeços serão inevitáveis
Pego em suas mãos para não cair
Enxerguei no final do túnel a saída
Sempre tive a bondade do Divino
Protegendo nas minhas jornadas
Encontro o repouso em seus braços
O espírito entra em estado de graça
Osvaldo Teles
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