terça-feira, 25 de agosto de 2020

As janelas do passado

Coloco-me em frente das janelas

As janelas do passado se abrem

Viajei aos primórdios da infância

Gravada nos livros da lembrança


Em suas páginas estão escritas

Minhas histórias que foram vividas

Em um relance tudo é reavivado

Cada parada tinha a remanescia


Da passagem de um ser na vida

Que teve felicidade em demasia 

Como à fotografia dependurada

Na parede memorial da saudade


Que vem a mente a cada cenário

Um belo enredo se desenrolando

Que a mente insistiu em guardar

Contando primaveras passadas


Todos os sonhos são reativados

Traz de volta a uma vida passada

E a saudade do que não volta mais

O que resta é lembrar e não esquecer


Osvaldo Teles



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