Coloco-me em frente das janelas
As janelas do passado se abrem
Viajei aos primórdios da infância
Gravada nos livros da lembrança
Em suas páginas estão escritas
Minhas histórias que foram vividas
Em um relance tudo é reavivado
Cada parada tinha a remanescia
Da passagem de um ser na vida
Que teve felicidade em demasia
Como à fotografia dependurada
Na parede memorial da saudade
Que vem a mente a cada cenário
Um belo enredo se desenrolando
Que a mente insistiu em guardar
Contando primaveras passadas
Todos os sonhos são reativados
Traz de volta a uma vida passada
E a saudade do que não volta mais
O que resta é lembrar e não esquecer
Osvaldo Teles
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