domingo, 9 de agosto de 2020

Contínuo atado

Quem se esqueceu de onde veio

É porque perdeu a sua essência

Desfez-se do elo que lhe prende

Esquecendo-se de suas origens


Quebrando o elo com sua matriz

Já eu continuo atado aos laços

Que me amarram ao seio familiar

Sendo seu amor minha referência


Vai me acompanhar pelo caminho

Onde aprendi a viver no coletivo

Dividindo o pouco que tínhamos

A felicidade era reinante dia a dia


Meus grandes amigos de infância

As boas lembranças que guardo

Ensinaram a consciência coletiva

As brincadeiras era o ensinamento


Alimento das fantasias do menino

A humildade vai continuar comigo

Não vou esquecê-la pelas trilhas

Deixando o amor guiar meus atos


Osvaldo Teles

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