domingo, 11 de setembro de 2016

A sombra do destino

Vou seguindo a sombra do destino
Não é covardia é pura astúcia
Quando ele cansar eu descanso
De sua perseguição
Encarei de frente, não tive medo
Tudo que foi posto a mim
Não corri das responsabilidades
Já me fiz de morto para ser visitado
Na espreita para dar o bote certo
Sou amante da simplicidade
A grandeza me tornou pequeno
Muito se acha esperto
Eu sempre serei um aprendiz
Curvei-me diante das adversidades
Não é resignação é para me preparar
Para receber as graças divina
No seu tempo correto
As ondas me lavam até eu ter forças
Para dar as minhas braçadas
Para chegar em terra firme
Agradecendo ao superior
A dose extra de otimismo
Tirando de mim o comodismo
Parei diante dos obstáculos
Analisei todas as possibilidades
Os prós e os contras para ver
Se valeria  a pena transpô-los
Busquei refúgio com o onipotente
Para que me protegesse de todo mal
Todas as arapucas que foram armadas
Para mim o Senhor desarmou
As dores que me adentrou
Foram sanadas pelo remédio amor
Na hora da queda tive suas mãos me segurando

Osvaldo Teles

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