sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Um poema para Lili

Expulsastes a tristeza expressa no olhar
Quando a conheci era moça menina
Deusa em forma de uma bela mulher
Trazia consigo todos os mistérios
Que logo me propôs desvendar
Inesperadamente o destino me botou
Frente a frente com o meu grande amor
Encantado fiquei com a pureza contida
Na sinceridade que vinha de ti, castra
No me preocupei com a sua condição
De moça ou mulher, o que me importava
Ela o belo sentir que estava nascendo
Um fascínio passou a guiar os meus atos
Um vulcão foi despertado dentro de mim
O melhor de tudo é saber que não amo só
És formosa meu bem a sua pele reflete
Toda a beleza noites apaixonantes
Fizemos das relvas o nosso colchão
O tempo o nosso maravilhoso leito
O manto azul do céu o nosso teto
As gotas de orvalho o perfume predileto
Passastes a ser a primavera dos meus dias
Flores espalhadas pelo jardim da vida
A maciez das pétalas eu sentia
Ao tocar no seu lindo corpo
Estonteante palavras fluía do seu ser
Eu te amo preciso de você comigo
Dos seus lábios colhia deliciosos beijos
Como um oleiro te moldo nas engrenagens
Do tempo, minha pulsação vai aumentando
Com cada gesto seu de apego
Caminhos cruzados pela obra do divino

Osvaldo Teles

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