segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Quando fecho os olhos

Quando fecho os olhos o pensamento flui
Mil e uma possibilidades vem a cabeça
Livremente, a desvendar os enigmas
Um labirinto surgiu a minha frente
Como Ícaro crio asas, pássaro errante
Vou voando em alta velocidade
Viaja em direção oposta ao sol escaldante
Não quero que a sua ação venha derreter-la
Tenho uma extensa distância para voar
O vento batendo acariciando a minha pele
O destino é o arco íris vou em busca
Dos sonhos perdidos, pegarei o poder
Daqueles que foram esquecidos
Querendo encontrar aquele que um dia
Fez-me feliz, devolvendo ao homem
As esperanças e a fé do menino
As paisagens passam ligeiras, tombo
Falta tempo para admirá-las, de que adianta
Tudo é muito fugazes, não posso pairar
O ritmo é acelerado não posso perder
Nenhum segundo, serei ultrapassado
O espaço não dá para todos
Quando chegar a maturidade reclamaremos
Que não tivemos tempo para aproveitar
As belezas que o viver nos proporcionou
Quem dera encontrar alguém
Para batermos asas juntos nesta viagem
Para que possamos voar lado a lado
Dando alento a fadiga e ao cansaço
Removendo a solidão do coração
Não ficaram sequelas, nem atrofiaremos
A vontade de libertar a alma em um voo rasante
Curando os medos existente nas entranhas
Pousaremos lentamente sobre o arco íris
E nos apossamos  do pote da felicidade

Osvaldo Teles

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