quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Quando pequeno sonhava

Quando pequeno sonhava
Em crescer para tocar as estrelas
E a lua fazer a minha luz
Deitava-me sobre a calçada da praça
Encantado com a beleza do céu estrelado
A lua emoldurada diante dos meus olhos
Ébrio eu ficava com toda a sua magia
Como uma gaivota batia asas
Para mares distante e pouso seguro
Já mais imaginei que o amor fosse capaz
De fazer isto, viajei até elas sem tirar
Os pés do chão, parti rumo ao cosmo
Não tinha a carta o ermo queria me engolir
O relendo me congelava os músculos
Buscava como agasalho a mulher amada
O seu cintilar me tirava do escuridão
Porém já estava tudo traçado
A sua atração era o magneto que desejava
Gerando a força oposta que nos atraí
Dando estabilidade ao  sonhar constante
Perdido entre milhões de estrelas
Vi a minha incandescente riscar o céu
Anseio te retirar do abismo que fizestes
Na sua queda e celebrar em gozo
O explendor dos traços seus traços belos
O sol fez-me despertar do sono profundo
E você real se fez presente diante de mim

Osvaldo Teles

Nenhum comentário:

Postar um comentário