domingo, 25 de setembro de 2016

Prazer imensurável

É um prazer imensurável quando
Durante as madrugadas o teu corpo
Por mim procura, esgotado de tanto amor
Querendo mais chamego
Entre um toque e outro me renascendo
O calor ardente dos desejos
Vou beber na fonte dos prazeres
Nos banhamos no riacho dos amores
Lambuzando-me no favo do teu mel
De repente o turrão vai se derretendo
Intensamente vai se condensando
O libidinoso vai se despertando
O líquido gerador de vida vai emergindo
Reações indescritíveis desatinando o desatino
Vamos margeando o estado de loucura
Parecendo que a alma vai deixar o corpo
O sol vai despontando lá no céu
Nos avisando que o dia já raiou
A inércia dos corpos é quebrada
Com a penetração da luz casa a dentro
A desordem do quarto a denunciar
Que o amor e a paixão virou um só sentimento
Na união de duas almas eternecidas
Estremecidas com a capacidade
De dois seres conter tanto amor

Osvaldo Teles

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