sexta-feira, 12 de maio de 2017

Não trilho caminho alheio

Não trilho, caminho alheio
Porque os planos dele  
Não são os meus, tracei o meu destino
Para que viver, a sombra do outro
Se posso encarar, o sol a pino
E vencer a fadiga, imposta pela lida
Para quer ter medo da desventura
Se tenho um Deus, me protegendo
Dando me discernimento, para entender
Que tudo na vida, é muito passageiro
Só colhi aquilo, que plantei
A colheita foi farta, amizades eu colhi
O amor é o meu, escudo no combate
As maldades, traiçoeiras da caminhada
Foi levando a vida, como um bon vivant
As decepções, contraídas foram lições
Fui vigiado pelos, olhos do Senhor
A lua era o meu, candelabro a clarear
A densa escuridão, que causava-me arrepio
Encontrados foram, os maus sonhos
Que estavam jogados, no baú das desilusões
Sair em busca do eu, perdido no ilusório
Vestir as fantasias, despir a realidade
Para que as duas torna-se uma só
Olhe o espaço vazio, querendo encontrar
O elo perdido entre, o interior e o exterior
Quebrando as correntes, que aprisionavam
Fazendo-me reiniciar, livre, leve e solto
Seguindo o caminho,traçado pelo meu Deus

Osvaldo Teles


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