quarta-feira, 31 de maio de 2017

Derrubei os paredões

Derrubei os paredões que impediam-me
De prosseguir pelas estradas da vida
Atravessei o espelho para ir em busca
Da minha aparência da juventude
Que o tempo se encarregou de roubar
Não me preocupo mais com o material
Quero encontrar o equilíbrio do espírito
As probabilidades de deparar-me contigo
E vivermos as emoções  em cada curva
Não precisamos corremos, acabou a pressa
Vamos aproveitar a brisa para refrescar
Toda quentura que nos castigava
Não lamentarei o que foi deixado de viver
Ao longo, da minha longa caminhada
A exaustão ficaram as minhas pernas
Porém a cada passada a vontade
De chegar me impulsionava
Exaurido ficou o meu cérebro
Crer na vitória era a motivação diária
A margem ficaram as decepções
Em mim brotou a semente do amor
A força necessária para tornar-me resistente
As desventuras que cruzaram a minha frente

Osvaldo Teles

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