Vou seguindo os seus contornos
Alardeado fico com sua perfeição
Traços finos em curvatura sinuosa
Meu pedaço de bom caminho
Conduz-me pelo elo perdido
O sangue entra em combustão
Um vulcão prestes a explodir
Explosões, emoções a expelir
O amor que estava guardado no peito
Jogando todo equilíbrio para as cucuias
Fazendo-me viajar pelas nuvens
Já não sou dono dos meus atos
Visões alucinógenas contaminam
Um ser que até então era puritano
Desvirtuando a pureza d’alma
A alma é retirada do corpo por um instante
Ela transita entre o ilusionismo e o real
Sobressalto me toma a inconstância
A seiva arde nas veias querendo um escape
Para botar os sentimentos reprimidos
Osvaldo Teles
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