Hoje eu pensei no amanhã
Repensando as minhas escolhas
Preocupado com que me espera
Confuso fiquei com as indecisões
As paragens passavam corriqueiras
A manhã chega não estou preso ao ontem
Se o futuro não me pertence
Para que vou me preocupar
O melhor mesmo é deixar acontecer
Via a chuva cessar vendo o brilho do sol
Fazendo-me desviar o olhar para o espaço
Procurando o fragmento que me faltava
As dúvidas consumiam-me os traços jovial
A derme da face iam se enrugando
Entusiasma da jovialidade me faltava
Vejo na evolução a minha transformação
Ferir-me com os espinhos pontiagudos
Que encontrei no decorrer da longa jornada
Fui cantarolando a balada da saudade
Com a melancolia me corroendo por dentro
Contaminei a esperança com o pessimismo
Não dava mais para voltar à atrás
Mesmo que já tinha caído várias vezes
Só me restava chegar ao final da estrada
Mudei muito desde do início da partida
Visualizava a distância que me restava
Osvaldo Teles
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