quinta-feira, 23 de março de 2017

Sobrevivi às turbulências

Sobrevivi às turbulências impostas
Inabalável fiquei no meu propósito
Que era ultrapassar os abismos
Pelas veredas passei ligeiro
Não deu nem para ver os lados
Lacei a fé fiz ela acompanhar-me
Por toda extensão da caminhada
No ponto de chegada lá estava
A esperança de braços abertos
Para amparar-me do cansaço
Nunca fui soberbo sempre apoiei-me
Nos ombros dos amigos
E nos braços da minha amada
Nos percalços que me atrapalhavam
Que com seu sorriso enfeitava
E incentivava-me a continuar
Fui feliz em uma boa parte da minha vida
Nos momentos difíceis estavas a incentivar-me
No seu colo repousei toda a fadiga
Os seus afagos anestesiava às desilusões
Tornaste-me sobrevivente pela força do teu amor
Em um coração endurecido fizestes nascer
A mais bela flor a beleza voltou a sua face

Osvaldo Teles

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